Uma meta importante para todas as indústrias é evitar que seus equipamentos parem. Por isso, a manutenção, munida com as melhores práticas de lubrificação, é a estratégia adequada, independentemente do setor. Entre as medidas a serem tomadas para evitar paradas do maquinário, está a análise de óleos industriais.
O objetivo principal da análise de óleos é garantir que eles estejam saudáveis para que, assim, cumpram a função necessária ao bom funcionamento dos seus equipamentos. Ou seja, ao incluir esse procedimento no cotidiano da indústria, muitos problemas podem ser evitados.
Você sabe como é feito esse procedimento? E por que ele é tão importante? Neste texto, a Filtroil responderá a essas questões. Continue lendo.
De modo geral, a análise de óleos e graxas na indústria é feita a fim de garantir que todas as propriedades físico-químicas desses fluidos sejam preservadas.
Ademais, esses fluidos devem ser monitorados, levando em conta características como viscosidade ou presença de água, por exemplo. Esse processo também é importante para detectar a presença de outras substâncias contaminantes, que podem interferir no funcionamento dos lubrificantes.
Entrando no processo de análise de óleos, é possível dizer que existem diversas metodologias e ensaios específicos para determinar qualquer que seja a propriedade de um lubrificante.
Uma das formas mais utilizadas para a medição de contaminantes no fluido é a contagem de partículas.
Nesse procedimento, as partículas são quantificadas em classe, popularmente medida através da norma ISO 4406, que quantifica partículas de 4, 6 e 14 mícras. Há também a existência da classe NAS, que foi descontinuada, por abranger uma gama muito grande de partículas em uma só classe, dificultando a precisão da medição.
A partir desses dados, é possível verificar se há a necessidade de filtragem da carga de óleo e limpeza do reservatório, ou, se já realizada, constatar a sua eficiência.
Há também a análise morfológica dos óleos. Um exemplo é o ensaio de Ferrografia Analítica, que tem como objetivo descobrir as causas dos desgastes dos fluidos.
Para tanto, são observados os aspectos morfológicos das partículas existentes no fluido. Assim, através dos dados de sua composição, bem como o formato, é possível saber de qual componente do equipamento ela é, se é uma partícula proveniente de um desgaste novo ou antigo e qual é o seu impacto no equipamento.
Ademais, é possível classificar as partículas que são geradas pelo seu tipo de desgaste, entre eles há a existência de desgaste por fricção, deslizamento severo, fadiga, abrasão a 2 ou 3 corpos, entre outros tipos de desgastes que podem existir devido a uma lubrificação ineficiente para a aplicação do equipamento.
Essas análises devem ser feitas por especialistas, pois o ensaio é de cunho mais complexo. Há também, a necessidade de um estudo do equipamento para verificar a melhor forma de inspeção no equipamento após o laudo da Ferrografia.
Já para a análise de graxas, são realizados uma gama diferenciada de ensaios para que assim possam ser obtidos os dados necessários, evitando quebras de rolamento, por exemplo, local onde há maior utilização de graxas. A função da graxa é permanecer em contato e lubrificar as superfícies em movimento, sob a força gravitacional, espremida ou sob pressão. Por isso, a sua aplicação é considerada mais pesada, necessitando assim de ensaios como PQ INDEX ou Ferrografia Quantitativa para coletar os dados de desgaste e particulados, junto de seus respectivos tamanhos para que assim, seja possível descobrir a sua fonte.
Como dissemos no início deste texto, a importância da análise de óleos tem relação direta com o bom funcionamento dos equipamentos. A partir do procedimento de análise, é possível tomar as medidas necessárias para evitar falhas e paradas.
No meio da manutenção, costuma-se fazer a seguinte analogia: pense no seu sangue; quando vamos ao médico, sentindo algum tipo de sintoma, ele nos solicita um exame de sangue para saber como estão as propriedades sanguíneas, e se há algo que devemos nos preocupar.
O mesmo ocorre com o maquinário, que, através da análise de óleos, abre a possibilidade de descobrir falhas pré existentes e corrigi-las a tempo, ou até mesmo, evitar que algo possa ocorrer. Por isso, é importante manter um programa de análise periódicas que monitore a saúde do equipamento.
Dessa forma, as informações sobre o grau de pureza dos fluidos permite que sejam definidos planos de manutenção e se necessário alguma intervenção para corrigir as propriedades dos óleos industriais, a tempo de evitar falhas catastróficas que acabam causando um custo expansivo e paradas na produção.
Com um pacote de ensaios precisos você consegue monitorar a saúde do lubrificante regularmente e de bônus também garante a extensão da vida útil do equipamento.
Ademais, falando sobre a contagem de partículas, ela permite que se acompanhe e estenda vida útil dos componentes através do controle da saúde do equipamento, realizando quando necessário intervenções de forma antecipada. Com isso, fica mais fácil garantir a manutenção preditiva e a confiabilidade de todo o maquinário.
Geralmente, a análise dos fluidos industriais favorece, justamente, a manutenção antecipada, por meio do monitoramento frequente de suas propriedades. Com isso, os problemas são antecipados antes que venham realmente a acontecer, parando o funcionamento das máquinas e trazendo custos elevados para a empresa.
Para resumir, vamos listar os principais benefícios da análise:
Por tudo isso, vale a pena apostar, cotidianamente, na análise de óleos e graxas industriais. Esse serviço pode ser feito internamente, mas também é oferecido por empresas especializadas que possuem uma gama maior de ensaios e metodologias de análises. Se você quer saber mais sobre esses temas, a dica é seguir o Grupo Filtroil no Instagram, Facebook e LinkedIn. Assim você continuará recebendo conteúdos importantes para o bom funcionamento da sua indústria.
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