A energia residual e o coprocessamento são soluções destinadas ao tratamento de resíduos e também à geração de energia. Cada uma possui suas próprias características e cada vez mais elas estão revolucionando e impactando positivamente o meio ambiente e a sociedade.
O motivo de tudo isso está na possibilidade de transformar o que era considerado lixo — e levado ao aterro sanitário — em uma fonte de energia limpa e renovável. Dessa forma, é possível reduzir as emissões de gases de efeito estufa, por exemplo.
Para você entender mais sobre o assunto, acompanhe a leitura deste artigo e entenda a importância de cada processo!
A energia residual é caracterizada por ser todo o tipo de energia gerada a partir de resíduos ou materiais acumulados em confinamento, pistão hidráulico, tubulação de ar comprimido e entre outros lugares.
Ela é obtida através da queima de resíduos, principalmente plásticos, biomassa, lixo orgânico, etc, em uma usina ou em um tratamento de coprocessamento.
A economia circular é um modelo de produção que tem o intuito de minimizar os impactos ambientais e aumentar a eficiência de diversos recursos disponíveis. Nesse sentido, a energia residual auxilia no aproveitamento de resíduos como uma fonte de energia, tornando-se uma alternativa mais viável aos combustíveis fósseis.
Isso é um grande benefício ao meio ambiente, pois a energia residual é um meio para aproveitar os recursos de um modo mais eficiente, reduzindo custos de tratamento de lixo e descartes, por exemplo. Além disso, ela também contribui à economia circular através da reciclagem de materiais, desde restos de alimentos até substâncias tóxicas.
O coprocessamento é um modelo de tratamento que realiza a queima de resíduos industriais com o intuito de fornecer energia para a produção de cimento e também na recuperação de metais, auxiliando na diminuição dessas substâncias em aterros sanitários.
No caso da fabricação de cimento, durante o processo da queima, os resíduos sólidos podem ser incorporados com o clínquer — um componente de argila e calcária indispensável para a produção deste que é um dos materiais mais utilizados na construção civil.
Durante o coprocessamento, pode-se utilizar diversos tipos de resíduos sólidos, mas normalmente se dá preferência para materiais irrecuperáveis por outros meios, como, por exemplo, lodos de estações de tratamento de efluentes.
Até aqui vimos sobre energia residual, sua contribuição para a economia circular, e também comentamos sobre o coprocessamento. Todos esses processos são importantes por diversas razões. Abaixo, veja quais são as principais:
Através do coprocessamento é possível diminuir a queima de combustíveis fósseis, evitando que esses resíduos sejam destinados para um aterro ou sejam descartados em algum outro local. Dessa forma, reduz diversos malefícios ao planeta, principalmente porque os combustíveis utilizados nesse processo são menos poluentes do que os fósseis.
Outro item muito importante da energia residual e do coprocessamento é que ajudam ativamente na redução de rejeitos em aterros sanitários, tornando-se benéfico ao meio ambiente.
Além dos itens anteriores, o coprocessamento, especificamente, auxilia a reduzir os custos através da substituição de matérias-primas e combustíveis não renováveis. Desse modo, fornece uma fonte de energia mais acessível.
Em suma, a energia residual e o coprocessamento são meios essenciais para aproveitar os resíduos e transformá-los em energias renováveis, diminuindo o descarte e gases de efeito estufa.
Aqui, na Filtroil, trabalhamos com a premissa de unir esses tratamentos com a economia circular.
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