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<strong>Coprocessamento de resíduos: conheça os benefícios dessa prática</strong>

Coprocessamento de resíduos: conheça os benefícios dessa prática

Coprocessamento de resíduos é uma alternativa vantajosa ao descarte tradicional dos resíduos sólidos e industriais, e alia produtividade com sustentabilidade.

Nesse sentido, conforme estudo do Fundo Mundial para a Natureza (WWF), o Brasil não está fora do cenário preocupante da maior parte dos atores globais.

Nosso país ocupa a 4º posição de maior produtor de lixo plástico no mundo. 

Já segundo dados do Banco Mundial, mais de 2,4 milhões de toneladas de plástico são descartadas de maneira irregular e sem tratamento no Brasil. 

O que fazer com todos esses resíduos? Seria o descarte em aterros sanitários a melhor, ou a única opção?

Entenda melhor abaixo! 

O que é coprocessamento de resíduos? 

Coprocessamento é o nome dado ao processo de queima sob altas temperaturas de resíduos de origem industrial. 

Contrastando-se com a destinação convencional, a aterros sanitários, esta é uma alternativa muito mais vantajosa: tanto para o meio ambiente, quanto para as indústrias. 

Afinal, por meio do coprocessamento de resíduos, é possível substituir matérias-primas não renováveis, como combustíveis fósseis

Desse modo, a fabricação de matérias-primas que envolvem altas temperaturas, como o cimento, são altamente beneficiadas.

Quer entender melhor?

Isso ocorre pois, através da queima no forno de cimento, a combustão transforma os resíduos que seriam destinados a aterros sanitários, em clínquer.

Esse é um elemento muito relevante para a fabricação do cimento, e contribui para sua correta formação. 

Por outro lado, o coprocessamento de resíduos utiliza-se também da técnica de blendagem, através da qual se misturam os materiais até sua fase homogênea – quando sua reutilização é viável. 

São alguns resíduos industriais que podem ser reaproveitados: 

  • plásticos;
  • óleos usados;
  • solos contaminados; 
  • madeiras contaminadas e;
  • pneus.

Agora, vale a pena entender os pressupostos legais responsáveis por viabilizar o coprocessamento nas empresas conforme as normas. 

Legislação ambiental: o que diz sobre o coprocessamento de resíduos? 

Uma importante regulamentação quanto ao tema ocorreu em 1999, por meio da Resolução nº 264 do CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente).

Tal norma definiu aspectos muito relevantes, e até hoje válidas, quanto ao coprocessamento de resíduos, como:

  • Critérios técnicos para o coprocessamento em fornos rotativos de produção de clínquer;
  • Fundamentos para o licenciamento ambiental e;
  • Condições prévias para o teste de queima, entre muitos outros. 

Por outro lado, são relevantes e versam direta ou indiretamente sobre o tema, a Resolução CONAMA nº 258 (manejo dos pneus) e nº 316 (funcionamento de tratamento térmico de resíduos). 

Conheça os benefícios da prática

Conheça os benefícios da prática

Unindo sustentabilidade e produtividade, você já entendeu que o coprocessamento de resíduos é uma rica alternativa a outras destinações dos resíduos sólidos, não é?

Entretanto, vamos conhecer em detalhes os benefícios desta prática da economia circular agora. 

Redução de custos 

O coprocessamento dos resíduos substitui matérias-primas e combustíveis não renováveis, otimizando custos com a aquisição desses materiais.

Destinação ecológica para resíduos perigosos 

Mesmo resíduos sólidos perigosos, como a areia contaminada, podem ser reaproveitados em novos materiais, como o cimento. 

Desse modo, o meio ambiente não é negativamente impactado em dois aspectos.

Por um lado, o resíduo deixa de ser destinado a locais inadequados.

Por outro, a emissão de poluentes pode ser consideravelmente reduzida por meio de filtros especiais. 

Aproveitamento do calor

Durante o processo de queima dos resíduos em fornos de cimento, é possível aproveitar seu calor, transformando-o em energia térmica.

Por sua vez, a energia térmica pode ser utilizada como fonte geradora de eletricidade, reduzindo a demanda por fontes de energia não reutilizáveis e sustentáveis.

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