Uma das ações mais importantes a serem tomadas por qualquer empresa, especialmente indústrias, é a correta gestão de resíduos. Com ela, garante-se que todos os resíduos gerados pela empresa tenham o tratamento e a destinação corretos, sem afetar a saúde das pessoas e do meio ambiente.
A gestão de resíduos , por sua vez, é determinada pela Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), que regulamenta todas as práticas que devem ser aplicadas para que qualquer tipo de impacto seja minimizado.
É importante citar que, apesar do nome, a norma ainda inclui quaisquer semissólidos, gases e líquidos perigosos que não podem ser lançados na rede pública de esgotos ou em corpos d’água.
Uma das obrigações estabelecidas pela PNRS é a elaboração do Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS), um documento que deve apresentar a identificação de todos os resíduos gerados pela empresa, bem como suas classificações e descrição de tratamento e destinação. E é aqui que o assunto deste texto efetivamente começa.
Para que seja elaborado da forma correta, os resíduos contidos em um PGRS devem seguir uma classificação específica: a classificação de resíduos sólidos, sobre a qual falamos neste texto. Ela é estipulada pela NBR 10.004, uma norma da ABNT que define todo o necessário para a classificação.
Neste texto, a Filtroil te explica a NBR 10.004, mostra como a classificação de resíduos sólidos deve ser feita e, por fim, ainda conta o que deve ser feito com esses resíduos depois. Continue a leitura e entenda!
Como citamos, a NBR 10.004 é a norma da ABNT que estabelece os critérios de classificação de resíduos sólidos.
Ela lista todas as características do resíduo que devem ser levadas em consideração, desde seus constituintes até mesmo sua origem (que, de acordo com a própria norma, pode ser industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços e de varrição), com intuito de determinar o grau de periculosidade do resíduo
Para ser considerado perigoso, um resíduo deve possuir características como inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade ou patogenicidade — e são justamente essas características que são descobertas através dos ensaios descritos (NBR 10005).
Após a determinação, os resíduos podem ser divididos em duas classes, sendo que uma delas se divide em duas. São elas:
a) resíduos classe I – Perigosos;
b) resíduos classe II – Não perigosos;
– resíduos classe II A – Não inertes.
– resíduos classe II B – Inertes.
Como citamos, os resíduos perigosos são os que apresentam alguma das características listadas no parágrafo anterior. Eles devem receber tratamento especial para garantir que nenhum dano seja causado.
Para entender os resíduos não perigosos, é preciso saber as diferenças entre os inertes e os não inertes. Os resíduos inertes são os que não sofrem nenhum tipo de alteração, física, química ou biológica, quando entram em contato com água. Os não inertes, por sua vez, podem ser biodegradáveis, comburentes ou solúveis em água.
Depois que a classificação de resíduos é realizada, o próximo passo é a destinação correta dos mesmos. Os resíduos gerados por uma empresa não podem simplesmente ser descartados de qualquer forma; eles devem seguir uma orientação determinada para assegurar a segurança de todos e do meio ambiente.
Nesta etapa — assim como na própria classificação de resíduos sólidos —, a parceria de uma empresa especializada é fundamental. Aqui na Filtroil, nós trabalhamos com a coleta e a destinação de resíduos industriais, tendo papel ativo no processo.
Nós sabemos que todos os processos industriais possuem uma relação com o meio ambiente e, por isso, oferecemos serviços para tornar os processos de nossos clientes mais sustentáveis.
Para saber mais e entender como nós podemos te ajudar, é só entrar em contato!
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