Óleos lubrificantes industriais são indispensáveis para o funcionamento do maquinário. Ao reduzir o ruído, o calor e o desgaste entre os componentes móveis das máquinas, eles fazem com que as mesmas funcionem da maneira mais eficaz possível e aumentam seu tempo de vida útil.
Mas, para isso, esses óleos precisam ter propriedades específicas. Certas características, como cor, volatilidade e resistência à oxidação são extremamente importantes; mas há outras que são ainda mais.
E é exatamente sobre elas que a Filtroil fala neste texto. Na sequência, você verá quais são e entenderá as propriedades que os lubrificantes industriais devem ter. Muitas delas são variáveis, ou seja, devem estar presentes em apenas alguns desses óleos, a depender da aplicação de cada um deles.
Continue a leitura e entenda!
A viscosidade nada mais é que a resistência que um fluido oferece ao escoamento em uma determinada temperatura.
De forma geral, o óleo industrial deve dispor de viscosidade o suficiente para manter a película de lubrificação entre as superfícies, porém deve-se obter um equilíbrio a fim de evitar resistência demasiada ao movimento dos mecanismos do sistemas.
Na prática, cada aplicação exige uma especificação de acordo com as características do sistemas, como, por exemplo, capacidade de bombeamento e temperaturas de operação, além de outras especificidades.
Ainda falando sobre viscosidade, há algo sobre ela que não pode ser deixado de lado: ela não é sempre a mesma. Dependendo da temperatura à qual o material está sendo submetido, a viscosidade dele pode variar.
Essa variação de acordo com a temperatura é medida pelo que chamamos de Índice de Viscosidade (IV) — e ele é tão importante quanto a viscosidade em si.
Os melhores lubrificantes industriais devem ter um alto Índice de Viscosidade, que é quando a viscosidade do óleo varia menos de acordo com a temperatura. Isso faz com que ele seja mais estável e possa atuar em máquinas que apresentam variações extremas, garantindo a lubrificação mesmo em situações de grandes variações de temperatura, como partidas a frio e também aquecimento do sistema.
Na maioria das vezes em que falamos sobre temperaturas extremas, o que vem à mente são as temperaturas altas. No entanto, há casos em que o fluido deve ser capaz de suportar temperaturas extremamente baixas sem que perca sua capacidade de lubrificação — e é exatamente isso que o ponto de fluidez determina.
É importante citar que o ponto de fluidez é definido em temperaturas múltiplas de 3. Pense em uma situação onde, no momento em que o produto é testado, utiliza-se uma temperatura de -6°C para aferir o ponto de fluidez.
Se o óleo for capaz de fluir a essa temperatura, o próximo teste é feito em -9°C. Se ele não fluir a esta, fica determinado que seu ponto de fluidez é -6°C e, portanto, ele não pode ser usado em situações com temperaturas mais baixas que esta.
Conforme comentamos em outros posts, os aditivos são os componentes químicos que modelam e garantem que o fluido terá a performance necessária de acordo com cada aplicação.
Tratam-se de elementos químicos que, quando adicionados ao óleo básico, têm como objetivo acrescentar ou otimizar características, como estabilidade a oxidação, otimização do índice de viscosidade, dispersão de resíduos de carbono e antiespumantes para diminuir bolhas de ar.
Como citamos, estas são apenas algumas das propriedades dos lubrificantes industriais que devem ser consideradas antes da compra e do uso desses óleos. Para entender todas as especificações e garantir a compra mais acertada possível, é fundamental que você conte com o auxílio de um profissional.
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