Tudo que você precisa saber sobre aditivação de lubrificantes

Entre uma dezena de óleos utilizados pelo setor industrial, o óleo lubrificante é um dos mais importantes. Isso porque ele é o responsável por reduzir o ruído, o calor e o desgaste entre os componentes móveis das máquinas — aumentando a eficácia e a vida útil das mesmas. Por outro lado, para um óleo lubrificante apresentar características eficazes de desempenho, o mesmo deve passar pelo processo de aditivação.

Afinal, antes da realização deste processo, o fluido não é nem considerado um lubrificante ainda, mas sim um óleo básico. Somente após a aditivação ele passa a ter as características necessárias para cumprir a função de lubrificante e entregar os benefícios para o maquinário.

Tendo ciência da importância deste processo, o Grupo Filtroil preparou um texto dedicado inteiramente ao assunto. Na sequência, você não apenas aprende o que é uma aditivação de lubrificantes, como também conhece os principais aditivos utilizados no processo.

Para saber mais, continue a leitura abaixo!

O que é aditivação?

De uma forma geral, aditivação é o processo por meio do qual uma substância (o aditivo) é acrescentada ao óleo básico, dando a ele certas propriedades — que variam de acordo com o aditivo utilizado. Só é possível obter um lubrificante depois que o óleo básico for aditivado.

É válido citar também que a aditivação não é feita somente nos fluidos aplicados nas indústrias, como também em diversos outros materiais, incluindo concreto, tintas, gasolina, álcool, diesel, entre outros. É daí, inclusive, que vem o nome “gasolina aditivada” que vemos para descrever o combustível nos postos de todo o Brasil.

Acontece que, no caso da indústria, a aditivação é mais importante ainda. Como as máquinas precisam dos lubrificantes para funcionar corretamente e como esses óleos precisam da aditivação para adquirir suas propriedades, é seguro dizer que a atividade industrial depende dos aditivos.

Principais aditivos utilizados em uma aditivação de lubrificantes

De acordo com o equipamento em que for utilizado, o aditivo deve ter alguns atributos distintos. Em função disso, existem aditivos dos mais variados. Entre os principais aditivos para lubrificantes, podemos citar:

• Detergentes: também chamados de dispersantes, ajudam na limpeza do sistema e minimizam o acúmulo de sujeira;

• Anticorrosivos: neutralizam substâncias ácidas provenientes de contaminantes, aumentando a vida útil do equipamento;

• Antioxidantes: previnem a oxidação do próprio óleo, reduzindo também a formação de lodo;

• Antiferrugem: similar aos anticorrosivos, são adicionados em lubrificantes para prevenir ferrugem nas peças de máquinas que têm muito contato com água;

• Antiespumantes: evitam a formação de bolhas e, consequentemente, a entrada indesejada de ar no sistema;

• Melhoradores de viscosidade: deixam o lubrificante menos volátil, tornando-o eficaz também em temperaturas mais elevadas;

• Abaixadores de ponto de fluidez: ao contrário dos melhoradores de viscosidade, servem para fazer com que o óleo continue viscoso em baixas temperaturas;

• Corantes: mudam a cor do lubrificante, facilitando a identificação e manipulação;

• Biocidas: tratam-se de conservantes que combatem microorganismos prejudiciais à máquina;

• Extrema pressão: fazem com que o lubrificante, quando sofrendo extrema pressão, não forme microsoldas e cause danos ao maquinário;

• Emulsificantes: facilitam uma emulsão estável entre água e óleo — o que é útil em equipamentos onde a água é utilizada para refrigeração;

• Demulsificantes: ao contrário dos emulsificantes, evitam a emulsão entre quaisquer fluidos.

E você, o que achou das informações que trouxemos a respeito da aditivação de lubrificantes? Caso tenha gostado do texto e queira continuar recebendo material informativo de alta qualidade, é só seguir a Filtroil no Facebook e no Instagram!