Nós, da Filtroil, estamos sempre reforçando, aqui no blog, a importância dos cuidados com os lubrificantes industriais. Nesse sentido, um assunto de grande relevância é a sala de lubrificação.
Com esse projeto, sua indústria consegue administrar melhor o uso dos lubrificantes necessários ao seu maquinário. A longo e médio prazo, a criação de uma sala de lubrificação, portanto, reduz custos e evita paradas desnecessárias nos seus equipamentos.
Quer saber mais sobre o que são as salas de lubrificação? Como elas funcionam? Continue lendo que nós vamos responder a todas essas questões.
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A sala de lubrificação é o primeiro passo para começar a garantir a confiabilidade de seu ativo. É por meio dela que os controles de estoque e, principalmente, manuseio e armazenamento do óleo serão realizados.
Com uma sala de lubrificação, é possível administrar melhor os óleos utilizados dentro de uma planta industrial e garantir que eles estejam armazenados nas condições ideais, garantindo, assim, suas características fundamentais: limpo, seco e frio.
É importante mencionar também que quando falamos no quesito de óleo novo, vale ressaltar que isso não garante que ele está limpo ou livre de contaminações. Nesse sentido, é importante que o óleo seja filtrado antes de realizar a transferência dele para a máquina, evitando assim garantir a classe ISO ideal para o determinado sistema. Através desse controle de contaminação, será possível aumentar a vida útil das máquinas, evitando paradas para manutenção, paradas não planejadas e gastos desnecessários.
Além disso, a sala de lubrificação precisa estar localizada de maneira a facilitar o acesso aos fluidos. O espaço deve ser amplo e contemplar características específicas, a fim de permitir o armazenamento de diferentes tipos de lubrificantes, sejam aqueles que estão em uso ou os que estão ainda fechados.
A ideia, portanto, é que essa sala possa garantir o melhor uso e gerenciamento dos lubrificantes em uma indústria. Assim, o espaço se torna fundamental, principalmente em setores industriais com maior dependência de lubrificantes, como em mineradoras, transportadoras, concessionárias e produções agrícolas com uso de máquinas, apenas para darmos alguns exemplos.
O mais importante em uma sala de lubrificação é que ela seja adequada às necessidades de cada indústria. Tudo vai depender, portanto, das características do seu setor, quantidade e tipos de lubrificantes utilizados, frequência do uso, tamanho da planta industrial, dentre outros fatores.
Para que haja o controle adequado dos lubrificantes, esse espaço precisa ser limpo e amplo. Além disso, deve contemplar procedimentos e documentações adequadas de cada um dos lubrificantes, como por exemplo o FISPQ.
A sala de lubrificação possui algumas práticas fundamentais para um armazenamento e controle de qualidade, sendo elas:
Em plantas em que há uma grande quantidade de tipos de óleo, é importante facilitar a função do lubrificador, tornando a identificação de cada um deles mais visual.
Dessa forma, por exemplo, um óleo ISO VG 46 se chamará agora “Azul”, tendo uma etiqueta dessa cor em seu tambor e em todos os equipamentos que utilizam aquele lubrificante. A ideia é que esse sistema seja utilizado com todos os lubrificantes utilizados, a fim de evitar qualquer tipo de contaminação cruzada.
A ideia dessa metodologia é: “Primeiro a Entrar, Primeiro a Sair” (PEPS) ou, no inglês, “First In, First Out” (FIFO). Esse formato de armazenamento funcionará de acordo com a quantidade de lubrificantes que você possui dentro da planta.
Assim, cada tambor que chega vai para o “final da fila” e os que estavam ali antes são passados para frente, prontos para serem os próximos a serem utilizados.
Ao organizá-los de forma adequada e estratégica para quem vai realizar o abastecimento, será possível garantir que se está usando sempre o lubrificante que chegou primeiro. Tal prática evita a degradação do óleo por tempo de armazenamento e garante o controle de sua validade.
Torna-se necessário, também, que haja uma lousa na sala de lubrificação contemplando: todos os procedimentos existentes, as identificações de cada um dos lubrificantes e relatórios de análise de óleo. Além disso, é preciso um painel classificado entre amostras com resultados críticos, alertas e aceitáveis e também, um desenho do projeto da planta para facilitar o acesso.
Quando se trata de baldes de graxa, é necessário evitar abri-los e ter como auxílio o uso de um sistema automático de aplicação de graxa. Quando há a utilização de pistolas graxeiras, elas devem ser guardadas na horizontal em um armário fechado.
É necessário que haja um compartimento para que sejam guardados itens para amostragem de óleo, tais como bomba de coleta, frascos e mangueiras. Esses itens, se guardados de forma correta, influenciam diretamente no resultado da análise de óleo, evitando contaminação por partículas e garantindo assim confiabilidade nos resultados.
A sala de lubrificação é a porta de entrada para garantir a confiabilidade de seus equipamentos, além de representar o ponto inicial de gestão completa de seus ativos. Por se tratar de um ambiente controlado por procedimentos, muitos especialistas recomendam que o acesso à sala de lubrificação seja restrito. Isso garante que apenas pessoas com o devido treinamento realizem quaisquer procedimentos junto aos lubrificantes.
Agora, vamos falar mais sobre os benefícios da sala de lubrificação. Afinal, você deve estar se perguntando: devo construir uma sala dessas na minha indústria? Se o seu negócio tem uma grande demanda por lubrificantes, a resposta é sim. Pelos seguintes motivos:
Se você tem interesse em melhorar a forma de armazenamento dos seus lubrificantes, vale lembrar que a Filtroil tem várias soluções para a gestão dos óleos industriais, como análise, filtragem e purificação, além da implantação de projetos de sala de lubrificação. Venha ver o nosso site para conhecer mais sobre nossa história e, claro, nossos serviços.
CAMPOS JUNIOR, Ademir de; SANTANNA, Gustavo de Castro. Proposta de boas práticas de armazenamento e manuseio de óleos lubrificantes. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Engenharia Mecânica) – Curso de Engenharia Mecânica, Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Curitiba, 2017. Disponível em https://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/10564/1/CT_DAMEC_2017_2_45.pdf. Acesso em 13 maio 2022.
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