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Origem do óleo lubrificante: como ele é obtido?

Origem do óleo lubrificante: como ele é obtido?

Para que óleos lubrificantes industriais sejam obtidos, há uma série de processos que devem ser feitos, desde a extração (ou produção em laboratório, dependendo do tipo) até a aditivação. Para se ter uma ideia, antes da inclusão dos aditivos, esses fluidos nem são considerados lubrificantes — visto que ainda não têm as propriedades necessárias. Na verdade, eles levam o nome de óleos básicos. Neste texto, nós mostramos tudo isso com mais detalhes, especificando a origem do óleo lubrificante e mostrando como ele é obtido.

Na sequência, a Filtroil irá desenvolver os conceitos por trás de cada um desses termos que citamos na introdução. Vamos mostrar o que são óleos básicos, apresentar seus tipos e, por fim, explicar por que eles precisam levar aditivos.

Continue a leitura e entenda!

Origem do óleo lubrificante: óleos básicos e seus tipos

A origem do óleo lubrificante é, basicamente, os óleos básicos. A fórmula da maioria dos lubrificantes industriais pode ter até 99% de óleo básico em sua composição. O restante são os aditivos que citamos na introdução, usados para acrescentar certas propriedades ao produto, garantindo que ele tenha as características necessárias para o funcionamento correto.

Os óleos básicos, por sua vez, podem ser divididos em alguns tipos, sobre os quais falamos abaixo:

Mineral

Os óleos básicos minerais são produzidos através da separação de componentes do petróleo. Por terem essa origem — e não precisarem ser desenvolvidos em laboratório —, eles são mais baratos que os outros tipos que iremos explorar na sequência.

Por serem mais baratos, eles precisam de mais aditivos para intensificar suas propriedades. Graças à extração, não possuem o mesmo controle que um material produzido em laboratório, o que faz com que contenham mais impurezas.

Sintético

Já os óleos básicos sintéticos são o exato oposto dos minerais. Eles não têm nada a ver com o petróleo; mas sim são produzidos a partir de reações químicas controladas em laboratório. Isso faz com que haja um controle das propriedades do material produzido, aumentando sua performance.

No entanto, a produção em laboratório apresenta altos custos, além de processos altamente complexos. Graças a isso, lubrificantes à base de óleos básicos sintéticos são mais caros.

Semi-sintético

Além dos óleos minerais e sintéticos, há ainda os óleos semi-sintéticos, que misturam os dois tipos em sua composição. Para que seja considerado semi-sintético, o óleo deve ter pelo menos 10% de sua fórmula composta por um óleo sintético.

Sua aplicação é bem mais específica, sendo usado majoritariamente para equipamentos com especificações singulares sem que seja necessário gastar mais com um óleo inteiramente sintético.

Naftênico x parafínico

Por fim, uma divisão diferente. Além da divisão entre mineral, sintético e semi-sintético, os óleos básicos minerais, isto é, feitos a partir da extração de petróleo, também são classificados como naftênicos ou parafínicos, de acordo com sua estrutura molecular.

A estrutura molecular dos óleos parafínicos é linear, enquanto a dos naftênicos tem o formato de anel. Tal diferença nas estruturas faz com que as propriedades desses óleos sejam distintas.

Enquanto os óleos parafínicos são utilizados para produzir óleos de motor, hidráulicos e de engrenagens, os óleos naftênicos são a base para óleos para transformadores, compressores de refrigeração e compressores de ar.

Outro ponto interessante que deve ser citado a respeito dessa diferenciação é onde cada um dos dois é encontrado. O petróleo predominantemente parafínico é o mais abundante do mundo. Já o naftênico é encontrado em pontos específicos, incluindo na América do Sul, na Rússia e nas regiões próximas à Noruega e à Dinamarca.

Por que esses óleos levam aditivos?

Encerrando a origem do óleo lubrificante, é fundamental abordar também, ainda que de forma breve, o processo que faz com que ele obtenha as propriedades necessárias para funcionar como lubrificante: a aditivação.

Como já citamos, até 99% de um lubrificante pode ser composto por óleos básicos. Contudo, o 1% de aditivos faz toda a diferença. Eles podem ser utilizados para minimizar pontos negativos do óleo ou para adicionar características importantes à aplicação que ele terá.

Alguns exemplos de aditivos muito utilizados são dispersantes, anticorrosivos, antioxidantes, antiferrugem, antiespumantes, melhoradores de viscosidade, corantes, biocidas, emulsificantes, entre outros.

E você, já sabia de todas essas informações sobre a origem do óleo lubrificante? Caso tenha gostado do texto e queira saber cada vez mais, é só acompanhar a Filtroil! Nós estamos sempre postando este tipo de conteúdo no Facebook e no Instagram!

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