Você já ouviu falar em manutenção preditiva? Com ela, você consegue prevenir problemas antes que eles se tornem falhas, analisando dados dos equipamentos e percebendo tendências de desgaste.
Dentre as formas de manutenção preditiva, está a ferrografia analítica, que auxilia no monitoramento e na descoberta de desgastes presentes no equipamento. Nesse sentido, a ferrografia analítica será realizada apenas quando houver um resultado de análise de óleo que mostre que há desgaste iminente no equipamento.
Por isso, neste texto a Filtroil te conta como funciona a análise de ferrografia e quando é necessário realizá-la.
A ferrografia analítica é uma análise das partículas já existentes na máquina, que indicam que há algum desgaste acontecendo no equipamento. Através da separação dessas partículas, é possível identificar, posteriormente, com a ajuda de um microscópio, de qual componente ela é, juntamente de suas dimensões.
A ferrografia se divide em dois tipos: quantitativa e analítica. Aqui, vamos focar no segundo tipo. No entanto, vamos diferenciá-los brevemente. Na quantitativa, o enfoque é a quantificação de partículas, observando a quantidade e tamanho encontradas na amostra.
Já na ferrografia analítica, as partículas são analisadas a fim de definir o desgaste. Esse método é mais completo, pois estabelece os tipos de desgaste, forma das partículas e sua natureza.
Para uma análise de óleo, é feita a comparação com um exame de sangue, em que tudo será observado para identificar problemas ainda desconhecidos. Se nessa análise, porém, forem identificados riscos, é preciso ir mais a fundo na investigação.
É nesse ponto que a ferrografia analítica ganha importância. Ela se compara a uma biópsia, quando já há um problema identificado, mas é preciso saber o nível do desgaste e em qual componente ele ocorre.
Para tanto, uma amostra de óleo do equipamento é colocada num frasco, que passará o óleo em um separador de partículas e, através de um campo magnético, as partículas serão atraídas em uma lâmina de vidro. A partir de então, as partículas são quantificadas e observadas durante o tempo necessário para analisar suas principais características.
Dessa maneira, é possível identificar, de maneira muito mais acurada, o componente que está sofrendo desgaste e a severidade desse processo. Com isso, fica facilitada a tomada de decisões para impedir que seu maquinário tenha danos maiores ou sua linha de produção seja interrompida.
Conforme foi falado anteriormente, a ferrografia analítica é mais precisa e complementa uma análise dos óleos industriais.
Assim, ela deve ser feita quando são identificados possíveis desgastes nos equipamentos, através da análise de óleo com resultados irregulares. Por se tratar de uma manutenção preditiva, ela deve ser considerada dentro de um cronograma de análises de equipamentos que já apresentaram histórico de falhas.
Dessa forma, a Filtroil é uma importante aliada dos seus equipamentos. Nossas soluções irão ajudar sua indústria a realizar análises e estratégias de manutenção adequadas. Quer conhecer mais? Veja os serviços oferecidos que melhor se adequam à sua planta industrial.
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