Ser uma empresa com alta confiabilidade de processos e redução de custos inerentes a quebra de máquinas e paradas da linha de produção não é uma tarefa fácil. É preciso adotar diversas medidas, muitas delas complicadas e custosas. No entanto, tudo isso é necessário para aumentar a eficiência e gastar menos. Entre essas medidas, uma que podemos citar é a análise de óleo hidráulico — assunto deste texto.
Como seu próprio nome sugere, a análise de óleo hidráulico consiste em avaliar o estado deste óleo usado para transferir energia mecânica e auxiliar na lubrificação de máquinas que funcionam a partir de um sistema hidráulico. Há todo um processo por trás dessa análise, assim como benefícios para todos os envolvidos. E é exatamente isso que você aprenderá neste texto.
Abaixo, a Filtroil explica o que é a análise de óleo hidráulico e mostra por que ela é tão importante. Acompanhe!
Como citamos na introdução — e como você já deve saber —, óleos hidráulicos são utilizados para garantir o correto funcionamento e uma maior vida útil para as máquinas que funcionam a partir de sistemas hidráulicos. A análise destes óleos, por sua vez, é um processo em que eles passam por uma avaliação laboratorial.
Essa avaliação é composta por alguns ensaios laboratoriais, que, de forma altamente precisa, podem detectar a presença de agentes contaminantes e até mesmo o desgaste de algumas das peças das máquinas. No caso específico dos óleos hidráulicos, um dos ensaios mais importantes é o de contagem de partículas — que serve para avaliar o grau de contaminação por sólidos.
Além dos contaminantes sólidos, o óleo hidráulico também pode ser contaminado por combustíveis, aditivos e até mesmo água, ar e temperatura. São os ensaios envolvidos na análise que detectam essa contaminação e indicam as medidas que devem ser tomadas pelos responsáveis.
Tudo isso faz parte do que chamamos de manutenção preditiva, caracterizada pelo monitoramento periódico de equipamentos. Ela serve para predizer o tempo de vida útil dessas máquinas, permitindo que as empresas façam com que seus equipamentos durem por mais tempo ou se preparem para um investimento futuro.
Avalia e quantifica a presença de partículas sólidas presentes no fluido. É um dos ensaios mais importantes, pois a maioria das falhas em equipamentos com óleo hidráulico ocorre devido a contaminações deste tipo.
Esta contaminação pode estar relacionada a diversos fatores, como manuseio inadequado, degradação de componentes, ineficiência de filtros e até mesmo por vedações inadequadas.
Como o próprio nome indica, através de uma análise preliminar visual é possível identificar características de degradação e contaminação por outros componentes físico-químicos.
Todos os fluidos hidráulicos — de qualquer modelo ou fabricante — têm um limite máximo medido em ppm (partes por milhão) da concentração de água diluída, tendo em vista não comprometer as características físico-químicas necessárias para operação.
A presença de água pode ocasionar a oxidação do próprio óleo e das superfícies de contato, facilitando ações corrosivas que geram desgaste mecânico.
Em resumo, tem o objetivo de identificar os elementos químicos presentes do óleo, dentre eles a presença de aditivos e outras partículas — por exemplo, metálicas — que possam indicar desgaste de peças da máquina e até mesmo contaminação.
No âmbito dos fluidos industriais, é um dos parâmetros mais importantes a ser avaliado, pois todo o sistema mecânico e de troca de calor é projetado para operar com a viscosidade previamente definida, que, em resumo, é a resistência que um líquido oferece ao escoamento em determinadas temperaturas.
Neste ensaio também é possível detectar a presença de contaminantes, visto que estes, quando emulsionados no óleo, alteram as características físico-químicas originais, resultando no aumento ou diminuição da viscosidade.
O ensaio de TAN (sigla do inglês Total Acid Number) mede a acidez do fluido industrial e avalia a quantidade de reagente álcali necessária para neutralizar agentes oxidantes presentes no óleo.
Além dos ensaios supracitados (de rotina), outros ensaios também podem ser aplicados com diferentes objetivos, desde as checagens adicionais de rotina a investigações de causas raiz diretas e indiretas.
Pense em uma máquina que, subitamente, para de funcionar. Será preciso parar a produção e, logo, ter uma perda considerável na receita. Se você fizesse uma análise de óleo hidráulico com certa frequência, esse problema poderia ter sido evitado. Isso porque, como mostramos, a análise indica se há algo errado, tanto com o óleo quanto com a máquina.
Assim, você saberia de antemão que alguma medida precisaria ser tomada para evitar que a máquina parasse de funcionar. Talvez trocar ou filtrar o óleo, ou ainda realizar a manutenção mecânica. Independente do quê, a análise seria capaz de mostrar.
E é justamente por isso que ela é tão importante. A análise de óleo hidráulico permite o planejamento antecipado; evita surpresas desagradáveis e, muitas vezes, caras.
Por fim, não podemos deixar de citar ainda toda a questão ambiental. Uma análise também pode indicar o momento ideal para trocar o óleo, lembra? Mas você não precisa comprar um óleo novo; pode-se simplesmente mandá-lo para uma regeneração ou filtragem. Assim, ele volta com as mesmas características de um óleo novo, porém mais barato e sem prejudicar o meio ambiente.
Esses dois serviços, tanto a análise quanto a regeneração de óleos, são realizados por nós aqui na Filtroil. Nós temos um compromisso ambiental muito forte, sempre buscando ajudar indústrias na correta destinação de resíduos e outras medidas ambientais.
Entre em contato conosco para saber mais e entender como nós podemos te ajudar!
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